Gritando "Palestina Livre", Luis D'Elía quase entrou em confronto com Mauro Stendel durante uma transmissão ao vivo.

O líder social e político Luis D'Elía quase se envolveu em uma briga com o empresário Mauro Stendel durante um programa de streaming. Eles foram convidados para debater o conflito entre Palestina e Israel , e cada um defendeu sua posição. A discussão tornou-se cada vez mais acalorada, e os dois quase chegaram às vias de fato durante a transmissão ao vivo.

"O que fizeram em Gaza é abominável. Vou lhe dizer uma coisa que você não sabe porque é ignorante. O bairro judeu fica em Teran...", disse o líder político ao ser interrompido pelo empresário, admirador de Javier Milei: "Eram 100.000 e só restaram 20.000 por causa da limpeza ética que fizeram em 1979...", gritou, o que provocou uma discussão acalorada.

Naquele momento, Luis D'Elía levantou-se da cadeira e anunciou: " Estou indo embora, pessoal ", o que provocou uma reação de Stendel. " Vá embora, seu antijudaico, nazista, terrorista, assassino ...", respondeu o proprietário da Quantink Ventures, que ficou cara a cara com o líder social, que foi separado pelos apresentadores do Laca Stream. " Palestina livre... Palestina livre ", acrescentou.

Ao longo do debate, o líder político deixou clara sua defesa da Palestina e até mesmo dos ataques perpetrados contra Israel por grupos armados. "O Hamas é um grupo de resistência palestino. Eu apoio o Hamas, o Hezbollah, apoio todos aqueles que resistem à máfia e ao nazismo-sionismo", acrescentou o ex-funcionário quando questionado sobre o assunto.

Por sua vez, Stendel deixou clara sua posição pró-Israel, explicando que Israel não quer se envolver em conflitos armados, mas sim sobreviver. "Israel luta para existir; todo movimento de guerra que houve foi para resistir. Cedeu terras, fez acordos, e tudo foi para existir", disse o executivo, que é lembrado por enviar 256 pás ao Congresso em uma crítica aos legisladores.

"O sionismo nazista que este senhor professa não se dá conta de que 100.000 palestinos acabaram de ser assassinados. São 350.000 palestinos assassinados, incluindo crianças, em um Estado sem exército; eles estão indefesos", respondeu Luis D'Elía às declarações de Stendel, negando, assim, que estejam apenas buscando permanência.